Na verdade, a entrega das primícias é uma
semente que dá acesso às bênçãos de Deus. O Senhor fez uma promessa a
Abraão e à sua descendência. Mas, como Paulo escreveu aos romanos, a
forma de santificarmos o restante de alguma coisa, é santificando ao
Senhor as suas primícias. Portanto, Deus, que Se move por Seus
princípios, pediu a Abraão as primícias de sua descendência: Isaque.
Depois, Ele passou a defender toda a descendência de Abraão como se
todos fossem aquele primogênito entregue. Veja a mensagem que Deus deu
para Moisés entregar ao Faraó egípcio:
“Dirás
a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito.
Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares
deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.” (Êx
4.22,23)
Deus mandou Moisés dizer que Israel era
Seu primogênito (fruto da consagração das primícias de Abraão), e que,
se Faraó não o libertasse, então os primogênitos do Egito é que
sofreriam. E foi o que aconteceu. Mas, num registro posterior, no Livro
de Salmos, observe como é descrito o juízo divino sobre os primogênitos
egípcios:
“Feriu todos os primogênitos no Egito, primícias da força deles nas tendas de Cão.” (Sl 78.51 – Tradução Brasileira)
“Também feriu de morte a todos os primogênitos da sua terra, as primícias do seu vigor.” (Sl 105.36)
Em ambos os casos eles são chamados de “as
primícias” dos egípcios. Isto faz com que entendamos a mensagem de
Moisés a Faraó em Êxodo 4.22,23 da seguinte maneira: “Assim diz o
Senhor: Israel é o Meu primogênito, as primícias consagradas de Meu
servo Abraão. Liberta-o para que Me sirva, senão Eu julgarei os teus
primogênitos, primícias da tua força”.
A prática da Lei das Primícias (ou a falta
dela) sempre traz consequências espirituais. Honrar ao Senhor com a
entrega das primícias traz bênçãos, mas brincar com Deus no tocante a
isto gera juízo!
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"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um." (Colossenses 4:6)